Dizem que devemos deixar livres as pessoas que amamos e que se elas voltarem, é porque as conquistamos, se não, é porque nunca as tivemos. Penso que as pessoas são como borboletas.
Mas existem várias espécies de borboletas. Há aquelas que necessitam da experiência de liberdade; então provam dela, mas no fim, percebem que não era tão boa quanto imaginavam.
E aí, voltam. Há outras que vão em busca e quando a encontram, acabam por lá ficando. Mas não porque realmente queriam. Mas porque outras borboletas acabaram influenciando-a.
Existem umas que acabam se perdendo porque se deslumbram com o que encontram; mas quando o encanto acaba e elas desejam voltar, já é tarde demais. Algumas querem ir, mas acabam ficando.
E isso torna infelizes as duas partes. Outras vão embora e percebem que encontraram o que realmente e queriam. E aí é definitivo, essas não voltam. Há aquelas que vão, mas voltam, porque simplesmente não se agradam e sentem falta do lugar onde se encontravam antes.
Mas a espécie mais rara e, feliz de quem a encontrar, é aquela que nunca nos abandona. É aquela que não precisa provar o que existe lá fora. Não precisa ficar provando o amor que sente e nem ficar pedindo provas de quem ama.
Porque já encontrou tudo que mais queria ao lado de quem se encontra. Porque reconhece que a melhor liberdade é ao lado de quem ama.
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